quarta-feira, 16 de abril de 2014

OPINIÃO - ANO XX - Nº 217 - ABRIL 2014

O Evangelho Segundo o Espiritismo – 150 anos.

O Livro Número Um dos Espíritas
Cronologicamente, não foi o primeiro livro de Allan Kardec,  nem é sua mais importante obra, mas “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que completa 150 anos, é, para a maioria dos espíritas, o principal e, às vezes, o único livro conhecido e referenciado nos Centros Espíritas.

A obra e seu contexto histórico
Desde que o espiritismo, contra a expressa vontade de seu fundador, Allan Kardec, se tornou uma religião, O Evangelho Segundo o Espiritismo tem sido visto quase como uma nova bíblia. Muito mais lido do que O Livro dos Espíritos, principal obra de Kardec, o ESE é proclamado como a base da “religião espírita”.         Por outro lado, lembra o escritor espírita Eugenio Lara (São Vicente, SP), há pensadores espíritas de mentalidade não-religiosa que contestam a obra, achando que nem deveria ter sido escrita. Para Eugenio, nenhuma dessas posições é a melhor: “O livro deve ser visto em seu contexto histórico e no conjunto da obra kardequiana. Nem bíblia, nem concessão, mas uma visão de Kardec dos ensinamentos evangélicos, a visão que ele tinha do cristianismo”. Eugenio Lara sustenta que “o contexto histórico exigiu de Kardec uma resposta à demanda do movimento espírita nascente”, e que “numa França católica, a posição espírita em relação ao cristianismo era uma necessidade, o que não faz do espiritismo uma nova religião ou teologia cristã”.
Também para o Delegado da CEPA no Rio de Janeiro, Rinaldo Paulino de Souza, o contexto histórico não só da França, mas de todo o mundo ocidental foi relevante, pois o ceticismo trazido pelo Iluminismo levava o Ocidente a perder a crença no mundo extramaterial e em Deus. Além disso, “era importante destacar as evidências da reencarnação nos livros sagrados cristãos, reforçando tal conexão com as explicações morais”, sustenta Souza.
Dentre os pensadores espíritas que entendem que O Evangelho Segundo o Espiritismo nem precisaria ter sido escrito está o pesquisador Mauro Quintella (Brasília/DF): “No lugar do OESE, eu teria feito um livro com uma coletânea das melhores proposições éticas da história da Humanidade, onde, evidentemente, poderia entrar o que é aproveitável nos Evangelhos”, disse Quintella, acrescentando que o nome desse livro teria sido “A Ética do Espiritismo”.

Consolador Prometido? Terceira Revelação Divina?
Licenciado em Filosofia, e também Delegado da CEPA, Ricardo de Moraes Nunes (Santos/SP), concorda que as circunstâncias históricas justificavam a publicação da obra, mas lhe parece que Kardec e os espíritos foram tomados de um exagerado entusiasmo ao classificarem o espiritismo como “o consolador prometido por Jesus”. Para ele, trata-se de tese “bastante ideológica, fugindo do campo das ideias práticas tão apreciadas por Kardec”.
Já o pesquisador Augusto Araujo (Campina Grande/PB) Doutor em Ciência da Religião, vê o ESE justamente como o livro que “inaugura o período religioso do espiritismo, previsto por Kardec em 1863”. Araujo identifica ali “uma curva em direção aos temas cristãos”, o que se deve a uma razão externa: “a perseguição do espiritismo principalmente pela Igreja Católica”; e outra interna: “Kardec defende que o espiritismo seja o sucessor histórico e profético do cristianismo”.
A pensadora espírita Glória Vetter (Petrópolis/RJ) sustenta que Allan Kardec não quis um espiritismo “igrejista”, mas “cristocêntrico”. Ela não vê problema que Kardec tenha proposto que os espíritas se apoiem nos ensinamentos de Jesus ou de outros mestres: “São contributos éticos que fortalecem os espíritos, mormente daqueles carentes de força e direção”, diz.






Contextualizar é preciso
É possível que se Kardec tivesse vivido em um país árabe e, ali, fosse atraído pelos fenômenos espíritas, houvesse escrito “O Corão Segundo o Espiritismo”. Se tivesse encarnado na Índia, poderia muito bem ter publicado “O Baghavad Gita Segundo o Espiritismo” ou “Os Vedas Segundo o Espiritismo”. Os ensinos morais que deduziu dos fenômenos das mesas girantes e de seu intercâmbio com “reveladores” desencarnados estão presentes também nas grandes tradições religiosas da humanidade. Tais ensinos, mais do que meros preceitos religiosos, são expressões daquilo que Allan Kardec tratou como “lei natural”, por ele tão bem analisadas na 3ª Parte de “O Livro dos Espíritos”.
Também é possível que se viesse a encarnar na mesma França ou em outro país europeu de hoje, Rivail não sentisse a menor necessidade de publicar qualquer interpretação cristã do espiritismo. Simplesmente porque as ideias religiosas, hoje, não têm, no Ocidente cristão, o mesmo peso que ainda detinham no Século XIX.
Isso tudo submete o livro de Kardec , que completa, este mês, 150 anos, à imprescindível necessidade de contextualização. Que seja ele entendido como produto da época e, também, como depositário de certas ideias exageradamente impregnadas do catolicismo de alguns espíritos comunicantes e do próprio entusiasmo de Allan Kardec frente à nova ordem de ideias a serem desbravadas.
Escoimá-lo de certas idiossincrasias da época, do próprio autor e das entidades por ele entrevistadas é tarefa que nos cabe hoje, como imperativo mesmo da racionalidade, do bom-senso e do caráter progressivo e progressista do espiritismo. Aliás, essa é a melhor forma de nos mantermos fiéis a Kardec. Até porque, no caso do ESE, ele próprio, em sua Introdução recomendou que o tomássemos apenas como uma interpretação dos ensinos morais de Jesus, desprezando todos os restantes e míticos aspectos dos evangelhos cristãos. 
(A Redação).      





Para além das ideologias
A harmonia social não pode se estabelecer senão
obre a justiça, a bondade, a solidariedade.
Léon Denis, em “Socialismo e Espiritismo”.

A liberdade guiando o povo.  Delacroix
A passagem, em 31 de março último, do cinquentenário do golpe de Estado de 1964 oportunizou ao Brasil uma reflexão mais madura sobre aquele acontecimento e seus desdobramentos históricos.
É certo que ainda se ensaiaram pífias reencenações das “Marchas da Família com Deus pela Liberdade” que antecederam o golpe e lhe conferiram apoio de parcela da sociedade civil de então. Também é certo que, em restritos grupos, ainda se tentam justificar como necessárias à ordem ao progresso do país, coisas como a tortura, as perseguições e assassinatos políticos, a censura e todas as graves violações aos direitos humanos perpetrados por agentes do poder, naquele período.
Por outro lado, meios de comunicação, abertamente comprometidos com o grave episódio de ruptura institucional de 64 e com o prolongamento do estado exceção, apressaram-se, meio século decorrido, a reconhecer como um equívoco o apoio dado ao regime. De igual sorte, pessoas e agrupamentos políticos que, ao curso do regime de força, lhe deram suporte, contribuindo para a manutenção de um simulacro de democracia, juntam agora suas vozes àquelas da grande maioria que defende a plena transparência democrática e a soberana e inderrogável vigência do estado de direito.
Mesmo com essas contradições e com algumas tentativas de retrocesso, pode-se afirmar que a Nação brasileira está segura de que fora da democracia e do respeito aos direitos humanos não há progresso verdadeiro. Democracia é uma conquista à qual não se logra chegar sem luta a anteriores estados de barbárie e de práticas da usurpação do poder por grupos que se valeram, para tal, da força bruta ou do poderio econômico.
Os cinco séculos de história do Brasil estão marcados por duras experiências das quais se presume tenhamos emergido para um estágio onde a democracia ganha status de valor inquestionável e inatacável. Dessa última quadra de usurpação do poder por uma elite, fardada ou não, conseguimos sair graças a um bem engendrado processo de pacificação. Para tanto, foi necessária a formalização de uma anistia ampla e irrestrita que alcançou não somente aqueles que se rebelaram contra os usurpadores do poder – por eles, então, denominados “subversivos” -, como também os próprios agentes da repressão, incluindo aí torturadores e assassinos. Uma solução, sobretudo, política.
A anistia, instrumento jurídico que sepultou naturais pretensões punitivas e atitudes de revanche, não condena, entretanto, a Nação a esquecer-se de sua História. É preciso, mais do que nunca, cultivar a memória de que a experiência foi amarga e que não convém, sob inspiração ideológica de nenhum matiz, retornar a ela.
A nós, porque cidadãos, pelo fato de sermos espíritas, não é vedado simpatizar com uma ou outra ideologia e fazermos dela legítimo instrumento de atuação política. Mas, o espiritismo, que paira acima das ideologias para se caracterizar como genuína filosofia, não recomenda a radicalização, a polarização ideológica, e se opõe à crença de que numa ou noutra ideologia residam, com exclusividade, a verdade, a virtude e o progresso.
Em nossa atuação como cidadãos espíritas, devemos, pois, acima de tudo, zelar para que, em nome de qualquer ideologia, não se violem os princípios de dignidade humana, de honradez, de solidariedade e de respeito que devemos uns aos outros. Esses valores são patrimônio do espírito, conquistas por ele obtidas num lento processo evolutivo que trouxe nossa espécie da barbárie à civilização, despertando em nós, na contemporaneidade, a consciência da cidadania.
Cidadania e espiritismo são genuínos valores da modernidade que não podem se contrapor.

Como cidadãos espíritas, zelemos para que, em nome de qualquer ideologia, não se violem os princípios de dignidade humana.
  
                   




O Evangelho Segundo o Espiritismo
Confesso que não é a obra de Kardec que mais aprecio. De longe, minha preferência é por O Livro dos Espíritos. Mas, sou muito reconhecido ao Evangelho Segundo o Espiritismo, a primeira das obras básicas que li, estimulando-me a conhecer todas as demais e outras muitas publicações complementares. Foi um longo parto de ideias que, alguns anos depois, fez nascer em mim a identidade espírita.
Acho que já contei esta história aqui: Uma senhora, já desencarnada, cujo nome costumo citar com particular respeito, Clementina Benson, presenteou-me, há cerca de 40 anos, com um exemplar do ESE, acompanhado de carinhosa dedicatória. Guardo-o até hoje, com carinho, em minha biblioteca. O livro teve o mérito inicial de me encaminhar ao “espiritismo cristão”, categoria em que, então se classificava – e ainda hoje, creio, com ela se identifica – a maioria dos espíritas brasileiros.

A fé cristã
Penso, agora, que nós, espíritas, não temos o direito de nos declararmos cristãos. Fazendo-o, usurpamos um qualificativo que  foi sendo gestado ao curso de 2.000 e que conformou um conjunto de crenças religiosas totalmente distanciadas da proposta filosófica espírita. Especialmente após o esforço desenvolvido durante o Século XX pelas igrejas cristãs, denominado ecumenismo cristão, alguns dogmas religiosos passaram a delimitar, com clareza, o que significa ser cristão. O principal desses dogmas é o da divindade de Jesus Cristo e sua condição de Salvador da humanidade, antes condenada pelo pecado original. Está aí a essência do cristianismo. E isso nos coloca à margem desse movimento religioso que chegou ao Século XXI fragmentado em milhares de igrejas e seitas, mas preservando uma fé básica comum da qual não compartilhamos.

Religião e espiritualidade
 Perdemos com o fato de sermos excluídos do rebanho cristão? Penso que não. Ganhamos. Em tempos de prevalência da razão sobre a fé, do laicismo sobre o fideísmo, do secular sobre o eclesiástico, a proposta espírita tende a ganhar espaço na medida em que se distancia do campo religioso. Defendemos o advento de um novo paradigma de conhecimento a partir da existência do espírito, sua imortalidade e evolução. Isso está no campo da filosofia. Foge inteiramente dos mistérios da fé e busca conexões com diversificadas áreas do conhecimento humano que podem ir da física à psicologia, das ciências da saúde à ética, da astronomia ao direito. O espiritismo propõe um novo olhar sobre Deus, a vida e o universo, sem, para isso, se valer do mistério e do sobrenatural. Inserimo-nos entre os crescentes segmentos culturais que, hoje, distinguem espiritualidade de religião.

ESE – 150 anos
O fato de nos situarmos fora do cristianismo e não constituirmos uma religião não nos afasta de Jesus de Nazaré, que, diga-se de passagem, não é o mesmo Jesus Cristo, terceira pessoa da Santíssima Trindade dos cristãos. O livro que Dona Clementina me doou, naquele longínquo ano de 1974, começou a me ensinar a distinguir um do outro. Tempos depois, ao mergulhar na leitura da 3ª parte de O Livro dos Espíritos, obra fundamental da filosofia espírita, eu iria identificar nos ensinos e nas parábolas do jovem carpinteiro de Nazaré, lidas no ESE, uma interpretação, apropriada a seu tempo, daquilo que Allan Kardec denominaria simplesmente leis naturais.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, que neste mês completa 150 anos, foi, para mim, o primeiro passo de uma caminhada que sigo percorrendo. Como não apreciá-lo?





Espiritismo: o consolador prometido?
Amely B. Martins – Bióloga – Membro da ASSEPE, João Pessoa/PB.

Tudo é relativo!
O conceito da relatividade proposto por Einstein trouxe um grande avanço não apenas no âmbito científico, através do abalo ao mecanicismo de Newton, mas também trouxe e ainda traz avanço para a humanidade e para o homem.
Através da relatividade nada é absoluto, nada é único, nenhum conceito é estático. E, desta forma, os paradigmas tendem a ser menos engessados e, mais facilmente, ampliados ou substituídos.
É justamente neste sentido relativo que devemos entender a palavra consolador, bem como todo o seu significado.
Segundo o dicionário Aurélio, consolar é aliviar ou suavizar a aflição, o sofrimento ou o padecimento, é dar lenitivo, suavizar, mitigar, além de proporcionar sensação agradável ou de prazer a algo ou alguém.
A partir da própria definição já podemos perceber o quanto é relativa a aplicação do termo. Afinal, diferentes pessoas, em diferentes situações, se sentem consoladas, também, de formas diferentes.
Não é possível haver, portanto, um consolador absoluto para toda a humanidade, visto que a grande diversidade de necessidades, opiniões e anseios dos homens faz com que estes precisem também de consolação diversa.
Atribuem a Jesus a promessa de enviar um consolador para a humanidade, e muitos homens se utilizam desta suposta promessa para dogmatizar suas próprias crenças e excluir outras. Mas aí está um grande equívoco. Afinal, tudo o que consola alguém verdadeiramente, levando a uma evolução e melhora interior, tem o consentimento de Jesus e de todos os espíritos bons que querem o bem da humanidade.
Não importa a origem, e sim o efeito consolador que determinado conhecimento ou ação proporcionam. Como exemplo, podemos citar a lei de amor ao próximo, defendida por quase todas as correntes religiosas ocidentais e orientais. Quando aplicada, a lei de amor traz consolo para quem a pratica ou está envolvido nela, e isto independe da crença religiosa do praticante.
Crer que o espiritismo é “o consolador prometido por Jesus”, se é que Jesus realmente prometeu um consolador, é restringir o espiritismo, pelo fato de julgá-lo tão completo que pode consolar a toda a humanidade. É cair na falsa pretensão de que o espiritismo é a doutrina salvadora que irá consolar a todos os homens, é dogmatizar, é engessar seus princípios, negando sua própria evolução.
Realmente, os princípios espíritas são capazes de trazer consolo às pessoas que se interessarem por eles. Realmente, a doutrina espírita traz conhecimentos relativamente novos, principalmente para o ocidente, e, por muitas vezes, uma discussão mais aprofundada sobre assuntos há muito existentes. Mas isso não faz da doutrina o único agente de consolação da humanidade.
Desta forma, voltamos ao início da discussão, através da percepção de que o consolo é relativo, assim como é relativo também o agente consolador, e que o espiritismo é sim uma doutrina consoladora, mas não o único agente consolador da humanidade.


Reflexão acerca da aceitação
Paulo Cesar Fernandes – Santos/SP.

 Estava em prece, bem agora.
 E durante esse processo, um número imenso de pessoas passou por minha lembrança. De início, os familiares, passando por amigos dos mais diversos locais. Inclusive da primeira empresa da área de informática em que trabalhei, onde aprendi muita coisa com um gerente paciente e bom, não apenas comigo, mas com todos.
Ao pensar em todas essas pessoas de quem gosto, e cuja ausência já se perde no tempo, uma frase do Pai Nosso me veio à mente, e definiu de forma clara a postura correta diante dessas perdas naturais da vida: "Seja feita a tua vontade/Assim na Terra..."
Pois a saudade bate. E bate forte. Principalmente lembrando de tantos benfeitores, no curto espaço desta encarnação. Saudade e gratidão a todos.
Hoje, eu não vejo a frase ensinada por Jesus, se assim o foi, como um elemento de submissão. A nada e a ninguém. Mas, muito pelo contrário, uma postura de compreensão da Vida e das Leis Naturais regentes de cada momento dessa mesma Vida.
Compreender os fenômenos existenciais é estar cada vez mais em conformidade com essas Leis. E o fato de não nos aborrecermos ou revoltarmos ante cada novo fato, cada novo desafio, ou cada nova perda é um elemento engrandecedor da nossa forma de viver.
Aonde nos leva a revolta?
Em todas as circunstâncias da vida, a revolta apenas promove a perda de nossa energia. Uma energia capaz de ser positivamente utilizada.
Revolta, ódio, inveja, orgulho, vaidade são fenômenos interiores capazes de nos roubar muita, mas muita energia mesmo. E na economia existencial vale a pena pensar um pouco mais nisso. Dotar nosso viver de uma  outra forma de encarar cada um dos problemas.
Nem tudo é tão feio quanto nos parece no primeiro momento. Se algo novo se apresenta, e o medo faz menção de chegar, aguardemos.
O tempo, se mantivermos a serenidade, tem a capacidade de abrir novas perspectivas de um momento para outro. O impossível, num estalo, acaba possível, viável e de fácil ordenamento.
“Por que não pensei logo nisso?” Quem nunca usou essa expressão?
Seja por uma solução por nós mesmo encontrada, ou trazida por uma pessoa amiga.
Dado o conhecimento do espírito e de sua imortalidade, nem a morte é capaz de destruir o equilíbrio de nosso viver.
Sabemos. Nossos corpos são finitos. Mas nós já viemos de outras, e seguiremos para outras oportunidades de aperfeiçoamento através da encarnação.
Assim. Peito aberto para a Vida. Confiança. Positividade.
A nossa trajetória é ascensional. E todos somos inacabados. Todo novo desafio, tão somente nos acrescentará. Essa é a Lei.





Estudo e Caridade – 87 anos
A Sociedade Espírita Estudo e Caridade, tradicional instituição espírita da cidade de Santa Maria/RS, mantenedora da obra social “Lar de Joaquina” completa, dia 13 de abril, 87 anos de existência.
Como parte das comemorações alusivas ao aniversário da SEEC, o presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Milton Medran Moreira, foi convidado a proferir palestra, na tarde de sábado, 12/4, naquela instituição sobre o tema “Consequências Sociológicas da Reencarnação”, trabalho apresentado por Medran, por ocasião do Congresso Espírita Pan-Americano de Santos, SP, em 2012.
A palestra é pública e inicia às 18h.

A Presença do CCEPA
em Tarragona, Espanha
O Centro Cultural Espírita de Porto Alegre estará representado no II Encuentro Espírita Iberoamericano, em Salou, Tarragona, Espanha, que acontece de 1º a 4 de maio, sob os auspícios da Asociación Internacional para el Progreso del Espiiritismo – AIPE – e Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA).
O presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, que viaja à Espanha, ao final deste mês, acompanhado de sua esposa Sílvia, será um dos integrantes do painel de abertura do evento. No painel inaugural do “Encuentro”, se abordará o tema “Las Instituciones Espíritas em el Siglo XXI”. Deste mesmo painel participarão: Dante López (Argentina), Presidente da CEPA, e Guillermo Reyes (Espanha), do Centro Barcelonês de Cultura Espírita.
Medran terá uma segunda participação no “Encuentro”, abordando o tema “A Ètica Espírita no Século XXI”, no sábado, 3 de maio. Deste mesmo painel, participará o colaborador do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Moacir Costa de Araújo Lima, com o tema “Amor, a Arte de Viver”.
Também o ex-presidente do CCEPA, e seu atual Secretário, Rui Paulo Nazário de Oliveira, acompanhado da esposa, Raquel, participará do II Encuentro Espirita Iberoamericano, de Salou, Tarragona, cuja temática central será “El Espiritismo del Siglo XXI”.






Civilização e barbárie
Sobre a análise feita em “Opinião em Tópicos” de Milton Medran Moreira (“Civilização e Barbárie), na edição de março, gostei muito. É assim mesmo que penso.
Maria Rosa Soares – Praia Grande, SP.

(comentário feito no site Espiritbook, que reproduz a coluna)