quinta-feira, 6 de outubro de 2011

OPINIÃO - ANO XVIII - N° 190- OUTUBRO 2011

Auto-de-Fé de Barcelona – 150 anos
A 9 de outubro de 1861, na Esplanada de Barcelona, Espanha, foram queimados, por ordem do bispo local, 300 livros espíritas, legalmente importados da França. O episódio ocorrido há 150 anos passou à História como o Auto-de-Fé de Barcelona.
       
           Um verdadeiro ato inquisitorial
          Segundo uma testemunha, que enviou relato à Revista Espírita, editada por Allan Kardec, naquele dia, “às dez horas e meia da manhã, sobre a esplanada da cidade de Barcelona, no lugar onde são executados os criminosos condenados ao último suplício, e por ordem do bispo desta cidade, foram queimados trezentos volumes e brochuras sobre o Espiritismo”, devidamente arrolados pelo informante, que também registrou a presença das seguintes pessoas: “Um padre revestido das roupas sacerdotais, trazendo a cruz numa mão e a tocha na outra mão; um notário encarregado de redigir a ata do auto-de-fé; o escrevente do notário; um empregado superior da administração da alfândega; três moços (serventes) da alfândega, encarregados de manter o fogo; um agente da alfândega representando o proprietário das obras condenadas pelo bispo. Acrescentou a testemunha: “Uma multidão inumerável encobria os passeios e cobria a imensa esplanada onde se elevava a fogueira”. O relato concluiu assim: “Quando o fogo consumiu os trezentos volumes ou brochuras espíritas, o padre e seus ajudantes se retiraram, cobertos pelas vaias e as maldições dos numerosos assistentes que gritavam: Abaixo a Inquisição! Numerosas pessoas, em seguida, se aproximaram da fogueira e recolheram suas cinzas”.

            O “resto da Idade Média”
          O registro feito por Allan Kardec, na edição de novembro de 1861 da Revista Espírita, estranha que, em pleno Século 19, ainda se censurassem livros na Espanha, e que essa tarefa fosse entregue às autoridades eclesiásticas. Chamou isso de “o resto da Idade Média”. Citou a comunicação de um espírito que assim se expressou: “Hoje a retaguarda da inquisição fez seu último auto-de-fé”. Mesmo assim, previa que o acontecimento seria proveitoso ao espiritismo, pois “a perseguição sempre foi aproveitável à ideia que se quis proscrever”, já que “por aí se lhe exalta a importância, se lhe desperta a atenção, fazendo-o conhecer por aqueles que o ignoram”. De fato, décadas depois, o espiritismo teria na Espanha um extraordinário incremento, sendo um dos países onde mais se cultivaram suas ideias, até eclosão de novos eventos tirânicos, como a 1ª e 2ª Guerras Mundiais e, especialmente, a ditadura salazarista do Século 20, quando, novamente em colaboração com a Igreja Católica, o espiritismo foi reprimido e sua prática punida pelo Estado.
          Expressando sua fé na expansão das ideias espíritas, apesar das perseguições que começavam, Allan Kardec, em seu artigo, deixou esta lapidar sentença: “Podem se queimar os livros, mas não se queimam ideias; as chamas das fogueiras as superexcitam em lugar de abafá-las”, pois “quando uma ideia é grande e generosa, ela encontra milhares de peitos prontos para aspirá-la”. 



           




            A lógica episcopal
          A decisão do bispo Manuel Joaquín Tarancón y Morón, ordenando a queima dos livros espíritas apreendidos na alfândega de Barcelona fundava-se em uma lógica tão falsa quão falso é o silogismo em que se apoiou. “A Igreja Católica é universal, e sendo os livros contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles venham a perverter a moral e a religião de outros países”, sentenciou o prelado do alto de sua autoridade, supostamente divina e, logo, superior a qualquer razão humana.
          Estranha lógica essa que, no entanto, não se pense esteja inteiramente derrogada. Já não se queimam livros em praça pública, resultado das conquistas que a sociedade civil, a duras penas, arrancou da teocracia, em sua épica luta a favor da liberdade. Mas sempre que o dogma tenta se sobrepor à razão, e a fé pretensamente revelada pelo “Alto” busca derrogar a lei natural, gravada na consciência do espírito humano, se estará fazendo ressurgir a velha e falsa lógica responsável pelos maiores crimes contra a liberdade de pensamento.   
          A crença na posse da verdade revelada e em sua infalibilidade e imutabilidade inspiraram, ao curso da História, o desprezo à construção do pensamento e, pior, ao próprio ser humano que ousasse pensar. Dogma e humanismo são inconciliáveis. Mas, humanismo e espiritualismo podem se complementar.  Este confere àquele uma dimensão ampliada, sublimando-o.
          O espiritismo, mesmo que vulgarmente confundido com um novo sistema de fé ou como uma nova revelação religiosa, é, essencialmente, uma forma revolucionária de ver o próprio ser humano. É o humanismo na sua expressão evolutiva, progressiva e transcendente.
 Sem liberdade de pensar e investigar não se faz espiritismo. Os livros que o bispo de Barcelona mandou queimar apontavam para essa “perigosa” proposta, incompatível com a “verdade eterna e imutável" da qual o prelado se julgava guardião.  Na sua lógica e naquela que ainda impera em certos meios religiosos, inclusive espíritas, é dever de uns dizer o que os outros podem ou não podem ler. E para que certas publicações não cheguem a seus fiéis, tudo é válido: escondam-se-as, proíbam-se a circulação nos seus “templos” e, mesmo, a simples menção de seus autores. São formas simbólicas e dissimuladas de se queimar livros, jornais, revistas... e pessoas! Tudo em nome de uma lógica que cheira a sacristia, um “resto de Idade Média”, como disse Kardec. (A Redação).





Expulsar ou Educar?
Os piores demônios desse mundo estão dentro de seu coração e é ali que você trava as grandes batalhas de sua vida.   Sergio Siqueira
É grande a afluência aos rituais de “expulsão dos demônios”. Partindo do pressuposto de que todos os males pessoais - da doença aos infortúnios no amor, e do desemprego aos insucessos econômicos - derivam de uma avassaladora e irresistível influência demoníaca, pastores, apóstolos, bispos e missionários, nos templos, na TV e no rádio, valem-se de barulhentos rituais para, supostamente, libertar seus fiéis – ou candidatos a fiéis – da influência dos “encostos” ou espíritos malévolos que só existem para fazer o mal.
          Diferentemente da interpretação espírita, os demônios das religiões cristãs são seres perpetuamente voltados ao mal. A influência por eles exercida sobre pessoas e grupos tem por exclusiva finalidade trazer-lhes sofrimento, e, por conseguinte, fortalecer o reinado do mal. Ensina a teologia que estão os demônios em constante luta contra o bem, comandado este pelo “Senhor Jesus”.
A partir dessa visão maniqueísta, arrogam-se as religiões o poder de dar combate aos “espíritos malévolos”, numa disputa, palmo a palmo, cujo êxito ou fracasso se medirá pelo número de almas salvas ou condenadas, numa conta a ser definitivamente fechada no dia do Juízo Final.
          Tais crenças já trouxeram muito mal à humanidade. Infundiram a ideia de que estamos sempre submetidos a forças exteriores, misteriosas e poderosas, e que, sem o auxílio das religiões e a incondicional submissão às suas regras e rituais, forçosamente seremos dominados pelas potências do mal. Por si próprio, o ser humano nada é e nada pode. Para se liberar da influência dos espíritos maus, capazes de infernizar sua vida, aqui e no além, terão, necessariamente, de recorrer à autoridade religiosa que, com poderes especiais para expulsá-los, devolverá àquele que crê – e só a este - o bem estar, a saúde, o amor e a riqueza.
          Fosse essa a realidade, onde não existissem exorcismos, rituais de expulsão de espíritos malignos, jamais reinaria a prosperidade, a concórdia, o bem, a justiça, a ordem e a paz interior e social. Sociedades laicas, inevitavelmente, seriam manobradas pelas forças do mal, a partir do além.
          O espiritismo aceita a realidade da influência espiritual para o bem ou para o mal. Admite, inclusive, que se possa interferir diretamente, graças ao fenômeno da comunicabilidade dos espíritos e da relação destes com os encarnados, na educação e no esclarecimento de entidades espirituais temporariamente dominadas pela vontade de prejudicar seres encarnados. Mas, nesse mister, o que o espiritismo  busca, acima de tudo, é mostrar a encarnados e desencarnados que seu processo de crescimento e de sanidade moral e física depende precipuamente de sua ação, de seu comportamento afinado com bem e o progresso, individual e coletivo.
          No imaginário popular, sabe-se, persiste a ideia de que o espiritismo é, essencialmente, uma prática capaz de afastar os “maus espíritos”, embora por processos reconhecidamente diferenciados daqueles das igrejas. Mesmo assim, e para que a doutrina espírita não seja confundida ou igualada à concepção que aquelas guardam acerca dos “espíritos maus”, é preciso investir cada vez mais na ideia de que espiritismo é educação. Educação para a vida e para a liberdade.
Necessário é deixar claro que o que chamamos de desobsessão difere dos rituais cristãos de “expulsão dos demônios” não apenas no método e na forma. Sua diferença principal radica na visão libertadora que o espiritismo tem acerca da natureza, origem e destino dos espíritos. Evolução e progresso são leis que atingem todos os espíritos, estejam eles estagiando no mundo material ou fora dele. Nessa perspectiva, não há o mal eterno e se uma luta é travada entre o bem e o mal, esta tem por campo a intimidade da consciência. Isso é educação fundada em uma filosofia libertadora.
         






Istambul, agosto/2011
No último dia 29 de agosto, estávamos, Sílvia e eu, em Istambul, encerrando um roteiro turístico de três semanas, que começara ali mesmo e se estendera por outras regiões da Turquia e Grécia. Desde que lá chegáramos, sabíamos que os muçulmanos viviam o mês do Ramadã, período em que os seguidores de Maomé fazem jejum diariamente. Algo como a Semana Santa dos cristãos, pelo menos de antigamente (nunca vou me esquecer da contrição que tomava conta de minha mãe, naquele tempo, quando, rigorosamente, deixava de comer carne na Quaresma e jejuava em todas as sextas-feiras do período). Existe isso ainda entre os católicos? Se há, com certeza, não é igual ao Ramadã muçulmano, mesmo na Turquia, o país mais laico dentre eles.

O fim do Ramadã
Naquela noite, o povo estava todo na rua. As casas que vendem iguarias feitas de amêndoas, pistaches, mel e outras delícias da região regurgitavam de gente. O jejum estava terminando. Nos dias seguintes, as famílias se visitariam para saborear os tradicionais doces turcos. Durante os dias em que ali estivéramos, nos chamou atenção a enorme frequência de populares às mesquitas. Ficavam horas fazendo orações. Em volta daqueles monumentais templos, gente deitada nos bancos, com ar sofrido. Tinham de passar o dia todo sem comer, sem fumar, sem fazer sexo, sem beber, inclusive água. Só à noite quebrariam levemente o jejum para recomeçá-lo no outro dia. Assim, tinha sido por todo o mês de agosto. Agora, finda a penitência, era tempo de comer, de beber, de gozar tudo aquilo a que renunciaram por quatro semanas.

          As religiões e o sacrifício
          Todas as grandes tradições religiosas impõem períodos de abstinências e penitências a seus fiéis para lhes ensinar a dominar as paixões. Não há religião sem sacrifício, escreveu Mahatma Gandhi. Elas partem da premissa de que os gozos da vida são o caminho do pecado, que, por sua vez, leva à condenação. Afastando-nos do prazer, elas querem nos salvar.
Será assim mesmo? Talvez elas tenham uma parcela de razão, na medida em que o ser humano não haja encontrado ainda o caminho da moderação, do equilíbrio.

Os inventores do pecado
De repente, a Praça Taxsim, onde estávamos, é invadida por viaturas de onde descem dezenas, centenas de policiais fortemente armados que se espalham pelo centro da cidade: “Algum atentado?”, pergunto. “Não”, me responde um popular: “As pessoas hoje bebem muito para compensar o tempo em que não podiam fazê-lo, e, por isso, precisam ser vigiadas”.
Pergunto a mim mesmo: terá valido a pena sacrificarem-se por tantos dias para, depois, se entregarem aos excessos?
          Pecado é deixar de gozar as coisas boas da vida, com a moderação e o equilíbrio que ela exige de nós, todos os dias. Possivelmente, no dia em que o ser humano tiver assimilado isso, não necessite mais de religiões, e estas terão assimilado a admoestação de Chico Buarque de Holanda: “Você que inventou o pecado, ora faça o favor de desinventar”.






 A ética e os interesses pessoais
 Mário Molfino, advogado e escritor argentino. Diretor     
da Sociedad  Espiritismo Verdadero – Rafaela /AR.

          Um grande dilema que se encontra em constante interação é o problema da ética e sua relação com o interesse pessoal.
          Em muitas ocasiões, as atitudes e as formas de manifestação individual e social parecem obedecer mais aos interesses do que à ética, tomando-se esta expressão como sinônimo de moral. Pensa-se que a ética é somente uma moldura, um padrão que nos é imposto de fora para dentro e não um referencial da consciência.
          Necessário é, inicialmente, reconhecer o outro, perceber-lhes as necessidades, as limitações e, muitas vezes, as carências, não apenas materiais, mas também emocionais, para que sejamos capazes de transcender nosso próprio horizonte e dar testemunho de solidariedade e trabalho responsável.
          Desde Aristóteles, se repete, exaustivamente, que a virtude é a disposição adquirida para fazer o bem. Virtude é, pois, o esforço para comportar-se bem.
          As chamadas virtudes morais fazem com que um homem pareça mais humano ou melhor que o outro e constituem nossos valores morais encarnados e vividos em interação contínua com o semelhante, como expressava Montaigne
          A maturidade de uma pessoa é assinalada pela capacidade de apreciar a natureza da dor e das necessidades alheias.
          É indubitável que toda a ação começa a partir de um ser que pensa, em primeiro lugar em si mesmo, e que, obviamente, não se porá contra si próprio. Entretanto, a transformação da forma de ver e de se conduzir tem suas raízes no reconhecimento do próximo, superando os interesses pessoais e, às vezes, egoístas.    
          Immanuel Kant sustentava que embora não exista prêmio para as boas ações, a recompensa do agir moral é ele próprio, é o sujeito se saber possuidor de uma ética do comportamento. E é justamente aqui que se faz necessário analisar o conceito de Bem comum, como ponto de partida do indivíduo em direção a seus semelhantes.
          O significado do “comum” tem sua origem no ponto em que dois paralelos deixam de sê-lo e se tocam.
          O Bem comum é o bem estar dos indivíduos enquanto membros de uma comunidade social o política, ou seja, o conjunto dos valores que os indivíduos necessitam e que, entretanto, só podem buscar e, efetivamente obter, em forma conjunta, numa relação social regida pela concórdia. Ali, interesses e ações deixam de ser individuais para se converterem em plurais, solidários e participativos levando à concretização da ideia de Justiça.
          O bem não é para ser contemplado, mas ali está por se fazer, por ser plasmado em atos humanos. Já o esforço para comportar-se no sentido do bem se define na conquista da Virtude.
          Observa-se, assim, que existe uma dinâmica que começa com ação e o interesse pessoal, nutre-se do conceito de bem comum, ou seja, a conduta não afeta o semelhante, nem vulnera aspectos que fazem a vida em comunidade. Finalmente, a reiteração de ações nesse sentido culmina na Virtude.
          Céticos sustentam que por de trás de toda ação moral há um interesse pessoal. Indubitavelmente, em muitos casos é assim mesmo. Mas, igualmente, na natureza humana são abundantes ações que fogem dessas circunstâncias e não são por elas explicáveis.
              Há no ser humano matizes de consciência social, de respeito ao próximo e à vida em sociedade. Eles asseguram que interesses pessoais podem conviver com o Bem comum, alimentando o círculo virtuoso da generosidade, do altruísmo e da bondade. Tudo convergindo para um clima de convivência mais harmônica e um desenvolvimento político e social mais justo e equitativo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
 

           
           S.E. Casa da Prece, Pelotas, 35 anos
          A Sociedade Espírita Casa da Prece, completou 35 anos de fundação, em 09 de abril deste ano. Em comemoração ao seu aniversário, a instituição pelotense filiada à CEPA está promovendo reflexões sobre a influência do espiritismo no mundo contemporâneo. Uma série de palestras se sucederá até março de 2012. 
          Convidado pelo presidente da Casa da Prece, Homero Ward da Rosa, o editor deste jornal, Milton Medran Moreira, lá estará proferindo palestra, no próximo dia 15 de outubro, às 18h, com o tema “Espiritismo em Tempos de Inquietação”.

            CCEPA organiza caravana ao XII Simpósio
       Brasileiro do Pensamento  Espírita
           Cerca de 15 integrantes do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre – CCEPA – estão se mobilizando com vistas à participação no XII SBPE – Santos/SP, de 11 a 14 de outubro. O grupo está sendo coordenado pelo vice-presidente do CCEPA, Salomão Jacob Benchaya, que também participará do evento.
          Companheiros do interior da Capital ou interior do Estado que queiram se juntar à caravana, podem entrar em contato com o CCEPA, através do e-mail ccepars@gmail.com . Deseja-se conciliar horários de voos para possibilitar a contratação de transporte até Santos. O ICKS, organizador do Simpósio, tem convênio com o Hotel Praiano para hospedar os participantes do SBPE, com valores de 385 reais o apartamento duplo e 360 para triplo, incluindo inscrição e café da manhã, para os três dias do evento. Maiores informações pelo e-mail  ickardecista@terra.com.br .

  
Conexão com Espíritos – o tema de novembro

          Aureci Figueiredo Martins foi o palestrante da primeira segunda-feira de outubro, dia 3, no Centro Cultural Espírita, com o tema: “Fundou Jesus Alguma Religião?”
          Prosseguindo no programa de conferências públicas mensais, no próximo dia 7 de novembro, às 20h30, ocupará a tribuna do CCEPA o Professor Ascêncio Balaguez, com o tema “Conexão com Espíritos”. A entrada é franca.

        


          


         
          
         Lucidez e seriedade do CCEPA Opinião
Parabéns aos editores de CCEPA Opinião, pelos artigos lúcidos, sérios, de conteúdo inteligente, sempre compatíveis com os ensinamentos da Doutrina dos ESPÍRITOS, codificada por Allan Kardec que, na época, era um espírito encarnado, portanto um espírito também..
Paz e Esperança.
Manuel F. J. de Macedo – Bragança Paulista/SP

O mundo dos espíritos
Sobre “Nossa Opinião” do mês de agosto, "O indefinível mundo dos espíritos", permita-me discordar, pois as informações contidas nas obras de Paramahansa Yogananda e outros iogues contemporâneos, e nas psicografias de André Luiz, Patrícia e tantos outros espíritos-espíritas já são suficientes para se definir bastante o mundo dos espíritos.
Obrigado e uma abraço,

Antonio Baracat - Inconfidentes, MG.

Entrevista do editor de CCEPA Opinião
 Felicito-os pela excelente entrevista com Milton Medran Moreira, “O Espiritismo e as Questões de Nosso Tempo” - http://www.viasantos.com:80/pense/arquivo/1347.html . O conteúdo rico e consciencioso de suas respostas foi realmente um regalo para meu espírito, sequioso de compreender o espiritismo na sociedade de hoje, globalizada e multicultural. Em França, dirijo, há 18 anos, a Associacion Parisienne d’Etudes Spirites (APES), com ativa participação no movimento espírita francês. O posicionamento de Medran, relativo às questões de nosso tempo, não é em nada diferente do que tentamos sustentar no estudo e práticas espíritas na França. Autorizados pelo editor, desejamos traduzir a entrevista para o francês, divulgando-a em nosso site: http://www.apes.asso.fr/ .

Anita Becquerel – Presidente de APES – Paris, França.